EUA planeiam ataques a oito alvos sírios "para breve" e estão a reforçar meios navais.
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O presidente Donald Trump deu esta quinta-feira sinais contraditórios sobre a iminência de um ataque dos EUA na Síria. Logo de manhã, no Twitter, negou ter definido uma data e disse que a ofensiva poderia não acontecer em breve, mas veio ao fim da tarde adiantar que "está para breve".
Trump manteve encontros com as chefias militares para debater a operação na Síria, destinada a punir o ataque químico de sábado, em Douma, e foram definidos oito alvos. Entre eles estão duas bases aéreas, um centro de pesquisas e dois depósitos de armas químicas.
Apesar desta preparação para a ofensiva militar, que conta com a promessa de apoio da França e do Reino Unido, os canais diplomáticos continuam abertos, tal como a linha de crise entre a Rússia e os EUA para evitar uma escalada acidental do conflito na Síria. "A prioridade é evitar o risco de uma guerra", frisou o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia. A Rússia, aliás, retirou ontem os navios estacionados na base naval de Tartus, na Síria, para evitar o risco de serem atingidos por mísseis dos EUA.
Entretanto, fontes militares russas dizem estar a acompanhar as movimentações das forças navais dos EUA no Golfo Pérsico e Mediterrâneo. Paralelamente, o contratorpedeiro USS Donald Cook posiciona-se no leste do Mediterrâneo e partiram dos EUA outros meios navais, entre eles a frota do porta- -aviões USS Harry S. Truman, que deixou a Virgínia na quarta-feira.
Testes indicam uso de armas químicas
Emmanuel Macron, presidente de França, afirmou esta quinta-feira ter provas de que o regime sírio usou armas químicas em Douma. Horas depois, os EUA anunciaram ter recebido testes de sangue e urina de vítimas do massacre e as amostras revelam contaminação com cloro e gás de nervos.
OPCW confirma veneno contra Skripal
O gás de nervos usado para envenenar o ex-espião russo Sergei Skripal e a filha é realmente do grupo Novichok, criado pela União Soviética nos anos 70 e 80. A conclusão é de quatro laboratórios ligados à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW). Após a divulgação do relatório, o MNE britânico, Boris Johnson, reiterou acusações, afirmando que "só a Rússia tem os meios e o motivo" para fazer um ataque como o de 4 de março.
PORMENORES
Douma na posse do regime
O regime sírio hasteou a bandeira em Douma após a saída dos últimos rebeldes. Mas a segurança da cidade reconquistada ficou a cargo da polícia militar russa, como definido no acordo de rendição dos rebeldes.
Investigar ataque químico
Duas equipas de investigadores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) vão investigar no terreno, a partir de amanhã, para comprovar se realmente a cidade foi alvo de um ataque químico, que terá matado pelo menos 60 pessoas e deixado centenas de feridos.
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