A edição de hoje
Milhares de delegados saudaram Trump erguendo os punhos no ar e gritando “Lutem!”, tal como ele fez logo a seguir ao atentado de que foi alvo. Candidato republicano discursa amanhã à noite.
Donald Trump foi na segunda-feira à noite aclamado como um herói no arranque da Convenção Nacional Republicana, dois dias após ter escapado por milagre a uma tentativa de assassinato.
O candidato republicano fez uma entrada triunfal no Fórum Fiserv, em Milwaukee, com milhares de delegados em êxtase a erguerem os punhos no ar e a gritarem “Lutem! Lutem!”, emulando a primeira reação de Trump ao atentado de que foi alvo no passado sábado na Pensilvânia. Muitos não conseguiram esconder as lágrimas enquanto o ex-Presidente, ostentado um enorme penso a cobrir a orelha direita, avançava lentamente pelo auditório. Sempre acompanhado pelos seguranças, que formavam um perímetro protetor em seu redor, Trump juntou-se depois a alguns familiares e ao seu candidato à vice-presidência, J.D. Vance, num camarote para assistir ao primeiro dia dos trabalhos, cujo tema foi a economia e que incluiu o testemunho de seis “americanos comuns” sobre as dificuldades criadas pela inflação.
Trump só vai discursar no fecho da Convenção, esta quinta-feira à noite, para aceitar a nomeação do partido para a corrida à Casa Branca, tendo prometido um discurso “para unir a América e o Mundo” após o atentado de que foi alvo.
Na segunda-feira à noite, o senador Tim Scott, ex-rival de Trump nas primárias republicanas, resumiu o sentimento da multidão, ao atribuir a sobrevivência do candidato à intervenção divina. “O nosso Deus ainda salva. Porque no sábado o Diabo veio à Pensilvânia com uma espingarda na mão, mas um leão americano levantou-se e rugiu”, proclamou.
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Pormenores FBI sem pistas sobre motivo
Preparativos afina tiro e compra balas
Na véspera do atentado, Crooks testou a pontaria num clube de tiro e no dia do ataque comprou 50 balas e um escadote, que usou para subir ao telhado, avança a CNN.
Irão queria assassinar Trump
Os EUA receberam informações, há algumas semanas, sobre um alegado plano do Irão para assassinar Trump. No entanto, não existe, para já, qualquer prova de ligação ao atentado do passado sábado.
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