Ajuda humanitária teve como objetivo cobrir necessidades de água potável, saneamento, abrigo, cuidados de saúde e segurança alimentar.
A União Europeia (UE) anunciou esta sexta-feira que está a planear novas ações de apoio à reconstrução em Cabo Verde, após a tempestade que provocou nove mortos, somando-as à anterior contribuição de 350 mil euros para ajudar 40 mil afetados.
"A União Europeia contribuiu com 350 mil euros ao Fundo de Emergência de Resposta a Catástrofes (DREF) da Cruz Vermelha para apoiar cerca de 40 mil pessoas afetadas em São Vicente, Santo Antão e São Nicolau", anunciou em comunicado, adiantando que "mais ações" da organização e "dos seus Estados-membros estão a ser planeadas para ajudar na reconstrução", após tempestade de 11 de agosto.
A ajuda humanitária teve como objetivo cobrir necessidades de água potável, saneamento, abrigo, cuidados de saúde e segurança alimentar, incluindo assistência a famílias.
Foi também mobilizada a ajuda de Estados-membros através do Mecanismo de Proteção Civil Europeu.
Neste quadro, a Alemanha forneceu 500 mil máscaras, dois mil purificadores de água, cinco mil cobertores, 3.500 bebidas (água e sumo) e 3.387 rações de alimentos secos.
A Espanha contribuiu com 720 'kits' de higiene, o Luxemburgo com 2.400 cobertores e Portugal com 100 pares de botas de borracha, 52.500 pares de luvas, 10 mil máscaras, 100 mil fatos de proteção, 500 colchões de campismo e 500 cobertores.
Os Países Baixos enviaram materiais e equipamentos médicos para apoiar o sistema de saúde na ilha de São Vicente.
Em complemento, Portugal, França e Espanha mobilizaram navios das suas marinhas para apoiar as autoridades e a população.
De Portugal o navio de patrulha Sines chegou com militares, elementos especializados e mergulhadores para prestar assistência humanitária.
Entre 15 e 24 de agosto, os marinheiros portugueses forneceram água potável ao Hospital Batista de Sousa na ilha de São Vicente, ajudaram a repor o funcionamento da central de dessalinização, realizaram buscas subaquáticas e levantamentos aéreos com drones, retiraram lama de edifícios e distribuíram refeições quentes a famílias afetadas.
O navio francês esteve no Porto Grande entre 24 e 28 de agosto com mergulhadores, mecânicos e engenheiros.
Em coordenação com as autoridades cabo-verdianas, mapearam detritos, recolheram corpos arrastados pelas correntes, apoiaram as equipas municipais na limpeza, preparação e distribuição de alimentos e nos trabalhos de reabilitação da estação de tratamento de águas residuais.
Da marinha espanhola chegou um navio com materiais de primeira necessidade.
Além disso, Espanha enviou especialistas em água e saneamento para avaliar necessidades imediatas e fornecimentos, e através da Cruz Vermelha das Canárias enviou para São Vicente um contentor com ajuda humanitária, incluindo 234 'kits' de cozinha e cobertores.
"Estão a ser analisadas contribuições financeiras adicionais", acrescentou a União Europeia.
As cheias de 11 de agosto inundaram bairros, destruíram estradas, pontes e estabelecimentos comerciais, afetaram o abastecimento de energia e provocaram nove mortos, havendo ainda duas pessoas desaparecidas na ilha de São Vicente.
Em Santo Antão e São Nicolau provocou inundações, derrocadas e destruição de infraestruturas.
O Governo cabo-verdiano declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau, aprovando um plano de resposta com apoios de emergência às famílias e às atividades económicas, através de linhas de crédito bonificado e verbas a fundo perdido, financiadas pelo Fundo Nacional de Emergência e pelo Fundo Soberano de Emergência.
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