A edição de hoje
Em três meses morreram mais de 2 mil pessoas no Iémen.
O número de deslocados internos no Iémen desde o início dos bombardeamentos aéreos, em março, ultrapassou o milhão de pessoas, informou esta sexta-feira a ONU, atualizando o número de mortos no mesmo período para mais de 2.000.
Números do Gabinete de Coordenação Humanitária da ONU (OCHA), baseados em dados do governo iemenita e da Organização Mundial de Saúde (OMS), 2.288 pessoas foram mortas e 9.755 feridas desde 26 de março, quando começaram os bombardeamentos de uma coligação árabe liderada pela Arábia Saudita contra posições dos rebeldes xiitas 'huthis'.
Pelo menos metade dos mortos eram civis.
Por outro lado, segundo o OCHA, 20 milhões dos 25 milhões de habitantes do Iémen precisam de ajuda para sobreviver. "Segundo as nossas estimativas, o número de pessoas a necessitar de assistência para sobreviver vai aumentar nas próximas semanas", disse Jens Laerke, porta-voz daquela agência da ONU.
A ONU fez um apelo de donativos no valor de 748 milhões de dólares (665 milhões de euros), dos quais recebeu apenas 22%.
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