A edição de hoje
Num tribunal na capital francesa foram lidos os vereditos contra os 20 réus.
Salah Abdeslam, o único sobrevivente do comando extremista que perpetrou os atentados na sala de concertos Bataclan, em Paris, em novembro de 2015 e onde morreram 130 pessoas, ficou em prisão perpétua depois de ter sido declarado culpado de homicídio e outras acusações ligadas ao ataque esta quarta-feira. De fora fica a possibilidade de redução de pena.Durante meses, Abdeslam foi o fugitivo mais procurado da Europa, até ser encontrado e detido a 18 de março, no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, sendo depois transferido para a prisão de Fleury-Merogis, em França.
É considerada a sentença mais dura possível sob o sistema judicial de França.
Num tribunal em Paris, o juiz Jean-Louis Peries leu os vereditos contra os 20 réus no mais longo julgamento criminal da história francesa do pós-guerra, avançou a ABC News. 19 deles foram declarados culpados de acusações relacionadas ao terrorismo.
Durante meses, Abdeslam foi o fugitivo mais procurado da Europa, até ser encontrado e detido a 18 de março, no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, sendo depois transferido para a prisão de Fleury-Merogis, em França.
O Ministério Público francês pediu ainda a nove dos restantes 14 réus presentes a igual sentença de prisão perpétua.
Ao longo de um julgamento extraordinário de nove meses, foram ouvidas 1 800 testemunhas, tendo sido mobilizados 330 advogados. O único sobrevivente da equipa extremista do Estado Islâmico que atacou Paris em 2015 proclamou o seu radicalismo, chorou, pediu desculpas às vítimas e implorou aos juízes que perdoassem seus "erros".
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