Entre as 51 cidades de todo o Brasil que têm segunda volta este domingo estão 15 das 27 capitais estaduais, entre elas a maior cidade do Brasil, São Paulo.
Desde as 8h00, 11h00 em Lisboa, brasileiros de 51 cidades estão a acorrer às urnas para votarem na segunda volta das eleições municipais, cuja primeira volta ocorreu no passado dia 6 em 5568 cidades de todo o país. Dos 155 milhões de eleitores aptos a votar no Brasil, voltam este domingo às urnas somente 35 milhões, para escolherem apenas o próximo autarca da sua cidade, pois todos os vereadores já foram escolhidos na primeira volta.
Entre as 51 cidades de todo o Brasil que têm segunda volta este domingo estão 15 das 27 capitais estaduais, entre elas a maior cidade do Brasil, São Paulo, capital do estado de mesmo nome, e a terceira, Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Entre outras capitais importantes que também vão a voto este domingo estão Fortaleza, capital do estado do Ceará, Goiânia, capital do estado de Goiás, Curitiba, capital do estado do Paraná, e Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul.
Em São Paulo, não obstante um avanço na última semana do candidato da esquerda, Guilherme Boulos, apoiado por Lula da Silva, o atual autarca e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, apoiado por Jair Bolsonaro, surge como franco favorito, tal como na primeira volta, tendo pelo menos 10 pontos de vantagem nas sondagens, 55% a 45%. Em Porto Alegre a situação parece também se encaminhar para a reeleição do atual autarca, Sebastião Melo, que surge com 63% nas sondagens, contra 37% da candidata da esquerda, Maria do Rosário, apoiada por Lula.
Mas na maioria das outras capitais e grandes cidades em disputa (só há segunda volta em cidades com mais de 200 mil eleitores), a indefinição é a tónica, em algumas delas com uma diferença tão ínfima entre os candidatos que nem com bola de cristal daria para apontar um vencedor. Em Belo Horizonte, o atual autarca e candidato à reeleição, Fuad Noman, que na primeira volta quase não conseguiu votos para passar à segunda,
Recuperou-se e surge agora nas sondagens como líder, mas somente com 52%, com o candidato da extrema-direita Bruno Engler, apoiado por Jair Bolsonaro, com 48%.
Mas nenhuma cidade está tão indefinida quanto as de Fortaleza, capital do estado do Ceará, e de Cuiabá, capital de Mato Grosso e coração do agronegócio. Em Fortaleza, onde Bolsonaro e Lula também travam uma batalha pessoal através dos seus candidatos, os dois contendores, Evandro Leão, apoiado pelo atual presidente, e André Fernandes, apoiado pelo antigo governante, estão rigorosamente empatados nas sondagens, cada um ostentando 50%, exatamente a mesma situação de Cuiabá, onde o candidato da extrema-direita, Alípio Brunini, apoiado, claro, por Bolsonaro, e o da esquerda, Lúdio Cabral, apoiado por Lula, também ostentam 50% cada um.
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