A edição de hoje
38 pessoas morreram no dia de natal de 2024 quando o avião operado pela Azerbaijan Airlines caiu nas margens do mar Cáspio.
O presidente russo reconheceu esta quinta-feira o envolvimento da Rússia no abate mortal do avião do Azerbaijão em dezembro do ano passado, meses depois da negação da culpa por parte do Kremlin.
De acordo com o The New york Times, esta quinta-feira Vladimir Putin e Ilham Aliyev, o presidente do Azerbaijão, encontraram-se pela primeira vez desde a queda do avião onde o líder russo admitiu que tinha sido a Rússia que causou o desastre, afirmando que dois dos seus mísseis de defesa aérea tinham denotado perto do avião depois de drones ucranianos terem entrado no espaço aéreo russo perto de Grozny.
De acordo com a mesma fonte, Putin anunciou ainda que a Rússia estaria disposta a pagar uma indemnização às famílias das vítimas após uma “avaliação jurídica” do incidente.
38 pessoas morreram no dia de natal quando o avião operado pela Azerbaijan Airlines se despenhou nas margens do mar Cáspio. O avião que transportava 62 passageiros e cinco tripulantes estava a ir de Baku, a capital do Azerbaijão, para Grozny, a capital da região russa Chechenia.
Rapidamente surgiram provas de que o avião tinha sido abatido por sistemas de defesa aéreos russos que tinham como alvo drones ucranianos. Na altura as autoridades russas negaram o seu envolvimento no acidente. A 28 de dezembro Putin pediu desculpas ao presidente do Azerbaijão pelo ”trágico acidente” mas sem assumir a responsabilidade.
Vladimir Putin raramente reconhece os erros cometidos pelas forças armadas russas. Há mais de uma década, o sistema de defesa anti mísseis russo atingiu um voo da Malaysia Airlines sobre o leste da Ucrânia, matando 298 pessoas. Moscovo continua a negar o seu envolvimento no acidente.
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