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Xi Jinping mostra toda a sua força na cerimónia dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

China aproveita o desfile para revelar todo o seu potencial bélico. Trump não ficou impressionado.

04 de setembro de 2025 às 01:30

Foi uma gigantesca demonstração de força e poderio militares. A anteceder o desfile, que assinalou os 80 anos da rendição do Japão e o fim da Segunda Guerra Mundial, na emblemática Praça Tiananmen, em Pequim, o Presidente chinês percorreu o alinhamento militar no interior de limusina preta clássica, saudando os soldados, enquanto estes respondiam em uníssono com lemas como “Servimos o povo”.

“Hoje, a humanidade depara-se com a escolha entre a paz ou a guerra, o diálogo ou o confronto. (…) O rejuvenescimento da nação chinesa é imparável e a nobre causa da paz e do desenvolvimento da humanidade triunfará certamente. Seguiremos o caminho do desenvolvimento pacífico e trabalharemos de mãos dadas com os povos de todos os países para construir uma comunidade de futuro partilhado para a humanidade”, disse Xi Jinping às forças em parada e escutado atentamente pelas mais de 50 mil pessoas presentes na cerimónia.

Depois de uma salva de 80 tiros de artilharia e a execução do hino nacional, a ‘Marcha dos Voluntários’, composto em 1935 durante a resistência à invasão japonesa, veio a tropa, numa marcha absolutamente impressionante, num misto de rigor e perfeição. E vieram os tanques de guerra, os mísseis com capacidade nuclear, os caças de combate, os drones e toda uma panóplia de equipamento militar de última geração, como armas laser. Na tribuna de honra, atentos a tudo o que a China tinha para mostrar em matéria de Defesa, os Presidentes da Rússia e da Coreia do Norte.

O desfile terminou com a libertação de 80 mil aves da “paz” e a certeza de que a China tem levado a cabo um forte investimento na sua Defesa, mostrando que está apta para enfrentar qualquer conflito. Mas não ao ponto de assustar os Estados Unidos, assegura Donald Trump. “Temos o exército mais forte do Mundo. Eles jamais usariam os seus militares contra nós — acredite, seria a pior coisa que poderiam fazer”, disse o Presidente norte-americano. Trump garante que tem um “ótimo relacionamento” com Xi, mas deixa um recado: “A China precisa muito mais de nós do que nós precisamos dela.”

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