Joaquim Tapada

Jornalista

Um pré-balanço da Temporada Tauromáquica em 2015

30 de dezembro de 2015 às 17:49
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Enquanto se aguarda a estatística da atividade tauromáquica 2015 em Portugal, os aficionados terão com certeza uma ideia mais ou menos segura do que se passou nas arenas portuguesas no decorrer da última temporada.

Sem nos determos nos números que a PROTOIRO seguramente publicitará em devido tempo, temos de salientar alguns factos que contribuíram para uma época de toiros muito positiva, atingindo certos espetáculos um patamar de enorme categoria e que até se tornaram marcos muito importantes na história da Tauromaquia nacional.

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Antes de tudo, recordemos a fabulosa atuação do grande matador madrileno Julián Lopez Escobar – El Juli, que bordou duas faenas no Campo Pequeno que se tornaram históricas e foram classificadas como a melhor atuação de sempre de um matador de toiros em Portugal.

Também na mesma noite e arena o rojoneador luso-espanhol Diego Ventura conseguiu fazer levantar o público das bancadas com uma atuação superior, demonstrando uma forma absolutamente insuperável de lidar toiros a cavalo. Houve ainda como nota importante a atuação do jovem matador espanhol Juan del Álamo, que em 2016 vai confirmar toda sua classe.

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Em muitas praças houve grandes pegas. No entanto, de entre todas deve salientar-se a espetacular pega de Marcelo Loia, do grupo de forcados do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, que executou uma extraordinária pega a um toiro de Maria Guiomar Cortes de Moura. Ainda quanto a forcados devemos recordar a noite memorável no Campo Pequeno, na corrida comemorativa dos 100 anos do Grupo de Forcados Amadores de Santarém, um espetáculo que fez esgotar a praça do Campo Pequeno, espaço que continua a ser um verdadeiro farol da Tauromaquia lusitana.

Houve atuações excelentes de cavaleiros portugueses em diversas praças de norte a sul do País. Em próximo escrito serão analisados outros aspectos quantitativos e qualificativos de uma Festa de Toiros que, apesar de "atacada" por alguns, tem a força necessária para se impor como o espetáculo mais antigo e popular de Portugal.

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