Carlos Rodrigues

Diretor

"As maiores câmaras continuam sem vencedor definido"

07 de outubro de 2025 às 00:32
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Faltam 5 dias para umas eleições que, subitamente, adquiriram uma carga de suspense político assinalável. Chega-se a este ponto da campanha e praticamente todas as autarquias principais estão penduradas, ou seja, há incerteza sobre o vencedor, sendo que, nalguns casos, só uma aposta tripla dá garantias de acertar. Na generalidade dos casos, ao PSD e ao PS junta-se, agora, o Chega, que também tem uma forte expectativa de conquistar um quinhão relevante do poder municipal.

O PSD e Luís Montenegro estão a fazer uma campanha sólida, e em crescendo, explicando com clareza que querem transformar em votos a qualidade da governação. O jogo é alto, mas evita a hipocrisia, porque todos sabemos que haverá, necessariamente, uma leitura nacional dos resultados, no domingo à noite.

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Já o novo PS de José Luís Carneiro anda animado com as sondagens que lhe dão hipótese de conquistar as principais praças do País. Uma vitória com estes marcos simbólicos pode contrariar a depressão coletiva que afeta o partido.

Mas se o eleitorado escolher dar um cartão amarelo ao Governo, aproveitando o facto de as autárquicas serem umas eleições tradicionalmente “menos importantes”, isso pode beneficiar o Chega, que sonha com uma onda autárquica a varrer o País a partir do Sul.

A política nacional será, de novo, inevitavelmente influenciada pelo resultados destas autárquicas.

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