As guerras na Ucrânia e na Palestina entram-nos em casa todos os dias. Bombardeamentos consecutivos, cidades arrasadas, milhões em fuga, fazem-nos lembrar de um mundo que muitos diziam extinto. Com a queda do Muro de Berlim, os líderes europeus acreditaram que podíamos usar os “dividendos da paz” e viver à custa da proteção dos americanos. Chegámos a um ponto calamitoso na Europa. Unidades sem eficácia, equipamentos velhos e sem uma indústria de defesa capaz. Recentemente prometemos à Ucrânia 1 milhão de munições de artilharia. O que corresponde, em média, ao que se gasta num ano de guerra. Não as conseguimos produzir. O que significa que, quem olha com gula para a Europa, sabe que ela não se pode defender. Isso é muito perigoso. É que os déspotas deste mundo abusam destas circunstâncias. Resta-nos fazer o que temos vindo a fazer. Pagar. Por exemplo, pagamos mais de metade do apoio à Palestina. Mas não somos sequer parte na resolução deste conflito. Diz-se que uma diplomacia sem força é como uma orquestra sem instrumentos. Neste momento, a segurança (e a diplomacia) da Europa passam inelutavelmente pela boa vontade dos EUA.
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