Carlos Anjos

Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes

Até que enfim!

10 de fevereiro de 2017 às 00:30
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O acórdão do STJ que absolve Gonçalo Amaral no processo que o opunha aos McCann é uma peça jurídica para emoldurar e guardar, pela clareza da exposição e precisão dos conceitos. Não houve medo das palavras.

Afirma-se de forma perentória que o arquivamento de um processo não significa que os suspeitos sejam inocentes. Em momento algum é declarada a inocência dos McCann. O que diz o despacho é que, apesar dos indícios recolhidos contra eles, os mesmos não são suficientemente fortes para sustentar uma acusação.

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Fica claro que a tese de rapto dificilmente pode ser sustentável. Como fica claro que Gonçalo Amaral não violou o segredo profissional, uma vez que escreveu o livro depois do processo arquivado. Quanto à acusação de que agiu motivado por lucro, o que poderemos dizer dos acusadores que há muito vendem entrevistas?

O que os McCann queriam era fazer vingar a tese de rapto, porque os ilibaria da suspeita.

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