Carlos Anjos

Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes

Prazos cumpridos

21 de abril de 2017 às 00:30
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Quando as coisas correm mal, somos muito duros nas críticas à investigação criminal, nomeadamente à investigação de crimes económicos, assentes na demora das investigações. Já quando as coisas correm bem, nada se diz. Parece que procuramos só o que está mal, procuramos o erro. É uma cultura do bota abaixo.

Soubemos recentemente que, na sequência de uma investigação da Unidade de Combate à Corrupção da PJ, o Ministério Público, através do DIAP de Lisboa, proferiu despacho de acusação num processo muito complexo, contra quarenta e seis arguidos, sendo que entre estes arguidos, estão pessoas individuais e pessoas coletivas, sendo que entre as pessoas individuais estão treze funcionários da Autoridade Tributária.

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A esmagadora maioria destes arguidos foram acusados, entre outros, dos crimes de corrupção ativa e passiva para ato ilícito, tendo o Ministério Público proposto ainda a suspensão de funções para todos os funcionários da Inspeção Tributária. Desde o início da investigação até à acusação passaram cerca de dezoito meses. Quando não se inventa, as coisas acabam por correr bem. Mas depois das críticas era merecido o elogio, quer à PJ, quer ao Ministério Público.

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