O secretário de Estado que foi à bola a expensas da Galp é o protagonista mais recente do espetáculo, sempre constrangedor, mas já clássico na democracia portuguesa, do governante apanhado em contrapé que tenta salvar o lugar a qualquer custo.
Ao dizer que todos os governantes carregam uma lista de condicionantes às respetivas decisões, Rocha Andrade quis envolver todo o executivo no seu problema. No limite, afetou o próprio primeiro-ministro.
Bem podem os criativos do PS explicar que o governante se referia a uma "lista mental". Os portugueses já perceberam o filme todo. Costa vai ter que se livrar em breve desta autêntica bomba-relógio.
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