Portugal emitiu dívida com os juros mais altos desde os tempos da troika. Numa altura em que já cavalga livremente por aí o passatempo nacional de sacudir a água do capote, com as famosas "causas externas" para a nossa desgraça, é importante recordar o despesismo do Estado no último ano, que nem os colossais aumentos de impostos disfarçaram. A falta de critério na gestão orçamental vai dar, como se temia, muito mau resultado para todos nós. Não tarda, regressam os tempos em que a dívida não se paga, gere-se. Se Costa sonha com a maioria absoluta, mais vale descobrir uma forma de precipitar o calendário eleitoral, ou rapidamente será tarde demais.
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