Multiplicam-se as imagens e os depoimentos de populações em desespero, afetadas pelas chamas, neste ano maldito em que tudo o que se disser sobre a estratégia de combate aos fogos esbarra na trágica evidência de pelo menos 64 mortos, em junho.
Dia após dia batem-se recordes de incêndios, há casas destruídas, aldeias cercadas, gente infeliz com lágrimas de fogo.
O heroísmo de tantos e tantos soldados da paz tem feito o possível pelo povo abandonado do interior.
Mas as decisões políticas, tomadas antes do verão, que reduziram a capacidade de resposta da proteção civil não têm perdão.
Os culpados vão ter de pagar.
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