Carlos Rodrigues

Diretor

Diplomacia inativa

24 de agosto de 2016 às 01:46
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Se há uma conclusão que já pode ser tirada do caso da agressão bárbara de Ponte de Sor é que a diplomacia tomou conta demasiado tarde do problema.

Tratou-se como um caso de polícia e de tribunais algo que, desde o início, devia ter envolvido as mais altas esferas dos Negócios Estrangeiros.

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Uma leitura, mesmo apressada, da Convenção de Viena é suficiente para que se perceba que é ao nível da relação entre Estados que a situação devia ter sido enfrentada.

É bom, por isso, que o ministro Santos Silva explique muito bem a inação inicial. Deixar a diplomacia para o fim foi meio caminho andado para o escândalo que indigna a opinião pública nacional.

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