Armando Esteves Pereira

Diretor-Geral Editorial Adjunto

O poder de fora

22 de novembro de 2016 às 00:39
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A entrada dos chineses da Fosun  no BCP é mais um momento simbólico.

Nos anos 90 era improvável prever este destino ao poderoso banco fundado por Jardim Gonçalves. Já não há banqueiros portugueses, há  gestores bancários, várias dúzias deles com salários milionários, mas o poder de decisão não mora cá.

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Está em Xangai, Luanda, Madrid e Barcelona. A hemorragia bancária e o controle das empresas relevantes das privatizações por estrangeiros  é uma tragédia. Nada  ficou, porque o País nem tem poupança, nem grupos empresariais com músculo financeiro. Alguns juraram eterno amor à pátria, mas venderam  na primeira oportunidade de mais-valias.

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