Joaquim Tapada
JornalistaApesar da instabilidade do tempo, muita chuva e muito frio, o espetáculo decorreu com tempo relativamente ameno, sem chuva e até com sol! A chuva, o vento e o frio (5º) só surgiu passada uma hora do fim do festival quando os espectadores, que quase encheram a praça alentejana, já iam de regresso a suas casas.
Ainda bem porque foi um agradável festival que abriu a temporada 2019. Dirigiu o espetáculo Agostinho Borges, acolitado pelo veterinário Matias Guilherme.
O matador Pepe Luiz Vásquez abriu a corrida, toureando com muito saber um novilho-toiro que não lhe deu problemas e deixou-se tourear, em especial com a muleta. Os seus bandarilheiros complicaram o tércio de bandarilhas o que prejudicou o labor do matador.
Saiu em 2º. lugar o melhor novilho da tarde e o matador Octávio Chacón soube tirar partido das qualidades do "grave", bordando uma faena muito bonita e variada o que lhe valeu volta a arena.
Também o matador português Nuno Casquinha se distinguiu com as bandarilhas e com a faena de muleta, executando passes pelos dois "pitons", passes muito aplaudidos, em especial os passes cambiados. Uma merecida volta à arena.
O jovem matador espanhol Román lanceou bem com o capote e teve uma boa faena de muleta à base da mão direita e com alguns passes cambiados. Também foi premiado com volta a arena.
A lide a pé terminou com o ainda jovem novilheiro Manolo Vásquez. Tem boa presença, esteve à vontade perante o novilho, mas necessita de mais traquejo. Houve um pouco de velocidade a mais.
A cavaleira Ana Rita fechou o festival com a lide a cavalo. Não esteve muito afortunada, o piso estava escorregadio o que levou o cavalo a cair e a cavaleira passou por momentos de dificuldade. Cravou dois bons ferros curtos e um em sorte de violino.
A pega foi consumada à primeira pelo forcado Carrilho do grupo de Monsaraz. Cavaleira e forcado deram volta a arena. Mesmo com tempo pouco convidativo para um espectáculo ao ar livre, valeu a pena a deslocação à bem tratada praça de Mourão.
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