Reginaldo Rodrigues de Almeida
Professor universitárioQuando a NASA lançou a sonda espacial ‘New Horizons’, Plutão ainda pertencia à categoria dos planetas. Nove anos mais tarde, quando a sonda o fotografou, o discreto planeta-anão tem andado nas bocas do mundo e pelos melhores motivos.
Apesar de o download de toda a informação recolhida pela ‘New Horizons’ ainda demorar cerca de ano e meio, concluiu-se já que, afinal, o planeta-anão é maior do que se pensava; tem uma geografia acidentada, revelando montanhas; ostenta uma cauda de plasma; revela inexistência de crateras; as suas luas têm características completamente diferentes das que se tinham por certas; e finalmente, e não menos importante, há um conjunto de indícios que pode levar a crer que existe vida em Plutão, como certas formações que podem ter tido origem em água congelada.
Se existe efetivamente vida ou não, independentemente das suas formas, uma coisa é certa, a Região de Tombaugh – assim denominada em homenagem ao descobridor do planeta – é em forma de coração e isso é bastante para fazer sonhar com o céu azul anunciado.
Esperemos pelas novas conquistas da comunidade científica.
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