Eduardo Dâmaso

Jornalista

A guerra dos prazos

13 de fevereiro de 2017 às 00:31
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Os prazos dos inquéritos de crime económico foram sempre uma forma de limitar a investigação criminal. O governo de Durão Barroso quis impor prazos de seis meses aos inquéritos. Seria o mesmo que dizer que em Portugal não se combate a corrupção.

Daí para a frente houve sempre tentativas de encurtar prazos, como se Portugal fosse uma terra de não direito.

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Eles são o território da luta entre arguidos com dinheiro e influência nos media contra quem investiga. Isso repete-se agora.

Sócrates já conseguiu condicionar quem decide sobre os prazos da acusação. Face ao ‘drama’ de acusar ou não até março, quem quer saber da verdade?

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