A intolerância e o maniqueísmo são insuportáveis em geral mas, na política, são perigosos instrumentos de manipulação.
Para quem sempre votou à esquerda é penoso constatar que aqueles são hoje os predicados essenciais da forma de estar e fazer política dos partidos que suportam o governo.
No caso de Teodora Cardoso só faltou o fogo inquisitorial. Já quanto ao governador do Banco de Portugal há, aí sim, um verdadeiro assalto à verdade. Apresentá-lo como o responsável pela queda do BES é mais do que uma manipulação política. É suavizar as culpas de Ricardo Salgado e dos amigos que mandavam então no País. A memória pode ser curta mas assim é demais.
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