Passos Coelho indigitado primeiro-ministro
Decisão anunciada por Cavaco Silva esta quinta-feira.
"Lamento profundamente que, num tempo em que importa consolidar a trajetória de crescimento e criação de emprego, e em que o diálogo e o compromisso são mais necessários do que nunca, interesses conjunturais se tenham sobreposto à salvaguarda do superior interesse nacional", afirmou o chefe de Estado. Neste contexto, acrescentou, depois de ouvir os sete partidos com assento parlamentar e "tendo presente que nos 40 anos de democracia portuguesa a responsabilidade de formar Governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições", Cavaco anunciou: "Indigitei hoje, como primeiro-ministro, o Dr. Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da coligação que venceu as eleições do passado dia 04 de outubro". Partidos políticos reagem à indigitação de Passos Coelho para primeiro-ministroO porta-voz dos sociais-democratas considerou que a indigitação do presidente do PSD como primeiro-ministro respeita a prática constitucional portuguesa e apelou à "responsabilidade parlamentar" dos socialistas. O deputado socialista João Soares lamentou que o Presidente da República tenha indigitado o líder do PSD como primeiro-ministro, numa decisão que faz o país "perder tempo" porque "inevitavelmente" Passos Coelho vai ser derrubado no parlamento. O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo considerou que "indigitar quem venceu é um ato normal em democracia e optar por quem perdeu é que seria estranho", realçando que a responsabilidade é agora dos deputados. O líder parlamentar do BE acusou esta quinta-feira o Presidente da República de tentar salvar as vidas políticas de Passos Coelho e Paulo Portas. O líder parlamentar do PCP afirmou que a decisão do Presidente da República de voltar a indigitar Passos Coelho como primeiro-ministro "traduz uma postura de confronto e desrespeito pela Constituição da República Portuguesa". A deputada de "Os Verdes" Heloísa Apolónia lamentou que o Presidente da República tenha indigitado o líder do PSD como primeiro-ministro, argumentando que optou pela solução mais instável para o país. Clique para visitar o especial Legislativas 2015: Portugal a votos
Neste contexto, acrescentou, depois de ouvir os sete partidos com assento parlamentar e "tendo presente que nos 40 anos de democracia portuguesa a responsabilidade de formar Governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições", Cavaco anunciou: "Indigitei hoje, como primeiro-ministro, o Dr. Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da coligação que venceu as eleições do passado dia 04 de outubro".
Partidos políticos reagem à indigitação de Passos Coelho para primeiro-ministroO porta-voz dos sociais-democratas considerou que a indigitação do presidente do PSD como primeiro-ministro respeita a prática constitucional portuguesa e apelou à "responsabilidade parlamentar" dos socialistas.
O deputado socialista João Soares lamentou que o Presidente da República tenha indigitado o líder do PSD como primeiro-ministro, numa decisão que faz o país "perder tempo" porque "inevitavelmente" Passos Coelho vai ser derrubado no parlamento.
O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo considerou que "indigitar quem venceu é um ato normal em democracia e optar por quem perdeu é que seria estranho", realçando que a responsabilidade é agora dos deputados.
O líder parlamentar do BE acusou esta quinta-feira o Presidente da República de tentar salvar as vidas políticas de Passos Coelho e Paulo Portas.
O líder parlamentar do PCP afirmou que a decisão do Presidente da República de voltar a indigitar Passos Coelho como primeiro-ministro "traduz uma postura de confronto e desrespeito pela Constituição da República Portuguesa".
A deputada de "Os Verdes" Heloísa Apolónia lamentou que o Presidente da República tenha indigitado o líder do PSD como primeiro-ministro, argumentando que optou pela solução mais instável para o país.
Clique para visitar o especial Legislativas 2015: Portugal a votos
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