Passos Coelho indigitado primeiro-ministro

Decisão anunciada por Cavaco Silva esta quinta-feira.

22 de outubro de 2015 às 20:15
22-10-2015_20_13_36 10876186.JPG Foto: Manuel de Almeida/Lusa
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"Lamento profundamente que, num tempo em que importa consolidar a trajetória de crescimento e criação de emprego, e em que o diálogo e o compromisso são mais necessários do que nunca, interesses conjunturais se tenham sobreposto à salvaguarda do superior interesse nacional", afirmou o chefe de Estado.

Neste contexto, acrescentou, depois de ouvir os sete partidos com assento parlamentar e "tendo presente que nos 40 anos de democracia portuguesa a responsabilidade de formar Governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições", Cavaco anunciou: "Indigitei hoje, como primeiro-ministro, o Dr. Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da coligação que venceu as eleições do passado dia 04 de outubro".

Partidos políticos reagem à indigitação de Passos Coelho para primeiro-ministro

O porta-voz dos sociais-democratas considerou que a indigitação do presidente do PSD como primeiro-ministro respeita a prática constitucional portuguesa e apelou à "responsabilidade parlamentar" dos socialistas.

O deputado socialista João Soares lamentou que o Presidente da República tenha indigitado o líder do PSD como primeiro-ministro, numa decisão que faz o país "perder tempo" porque "inevitavelmente" Passos Coelho vai ser derrubado no parlamento.

O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo considerou que "indigitar quem venceu é um ato normal em democracia e optar por quem perdeu é que seria estranho", realçando que a responsabilidade é agora dos deputados.

O líder parlamentar do BE acusou esta quinta-feira o Presidente da República de tentar salvar as vidas políticas de Passos Coelho e Paulo Portas.

O líder parlamentar do PCP afirmou que a decisão do Presidente da República de voltar a indigitar Passos Coelho como primeiro-ministro "traduz uma postura de confronto e desrespeito pela Constituição da República Portuguesa".

A deputada de "Os Verdes" Heloísa Apolónia lamentou que o Presidente da República tenha indigitado o líder do PSD como primeiro-ministro, argumentando que optou pela solução mais instável para o país.

Clique para visitar o especial Legislativas 2015: Portugal a votos 

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Neste contexto, acrescentou, depois de ouvir os sete partidos com assento parlamentar e "tendo presente que nos 40 anos de democracia portuguesa a responsabilidade de formar Governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições", Cavaco anunciou: "Indigitei hoje, como primeiro-ministro, o Dr. Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da coligação que venceu as eleições do passado dia 04 de outubro".

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O porta-voz dos sociais-democratas considerou que a indigitação do presidente do PSD como primeiro-ministro respeita a prática constitucional portuguesa e apelou à "responsabilidade parlamentar" dos socialistas.

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O deputado socialista João Soares lamentou que o Presidente da República tenha indigitado o líder do PSD como primeiro-ministro, numa decisão que faz o país "perder tempo" porque "inevitavelmente" Passos Coelho vai ser derrubado no parlamento.

O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo considerou que "indigitar quem venceu é um ato normal em democracia e optar por quem perdeu é que seria estranho", realçando que a responsabilidade é agora dos deputados.

O líder parlamentar do BE acusou esta quinta-feira o Presidente da República de tentar salvar as vidas políticas de Passos Coelho e Paulo Portas.

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O líder parlamentar do PCP afirmou que a decisão do Presidente da República de voltar a indigitar Passos Coelho como primeiro-ministro "traduz uma postura de confronto e desrespeito pela Constituição da República Portuguesa".

A deputada de "Os Verdes" Heloísa Apolónia lamentou que o Presidente da República tenha indigitado o líder do PSD como primeiro-ministro, argumentando que optou pela solução mais instável para o país.

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