Costa garante que Centeno "em circunstância alguma sairá do Governo"

Primeiro-ministro defende "credibilidade" do ministro das Finanças.

29 de janeiro de 2018 às 19:10
Ministro das Finanças viu jogo do Benfica no camarote presidencial, junto a Luís Filipe Vieira Foto: Benfica TV
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Mário Centeno Foto: Getty Images
Luís Filipe Vieira Foto: Tiago Sousa Dias
Mário Centeno Foto: Getty Images
Luís Filipe Vieira com António Costa, primeiro-ministro, e Mário Centeno, ministro das Finanças Foto: Benfica TV

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António Costa comentou esta segunda-feira as buscas feitas ao Ministério das Finanças e a investigação que decorre no Ministério Público sobre Mário Centeno.

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"O professor Mário Centeno é uma pessoa de enorme dignidade e seriedade que tem prestado serviços de grande relevância para o país em quem mantenho toda a confiança e que em circunstância alguma sairá do Governo", afirmou o primeiro-ministro.

António Costa considerou ainda "ridículas" as últimas notícias sobre a investigação a Centeno no caso dos dois bilhetes para um jogo do Benfica e da isenção de IMI concedida a uma empresa dos filhos de Luís Filipe Vieira, e que motivaram as buscas realizadas sexta-feira nas Finanças pela 9ª secção do DIAP. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a existência de diligências "para recolha documental", num inquérito que "não tem arguidos constituídos e está em segredo de justiça".

"Ninguém está acima da lei e a Justiça fará as investigações que entender e nós daremos toda a colaboração que for devida, mas quero deixar muito claro que quem decide a composição do Governo sou eu e mantenho toda a confiança [em Centeno]", continuou Costa.

CM sabe que este tema já foi discutido entre Mário Centeno e o primeiro-ministro, António Costa, com o responsável das Finanças a mostrar a sua intenção de colocar o lugar à disposição caso o Ministério Público avance para a sua constituição enquanto arguido pela prática do crime de "recebimento indevido de vantagem".

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a existência de diligências "para recolha documental", num inquérito que "não tem arguidos constituídos e está em segredo de justiça".

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