BE, PS e PAN propõem debate sobre eutanásia para 30 de maio

Posição conjunta foi anunciada em conferência de imprensa na Assembleia da República.

27 de abril de 2018 às 11:52
Suicídio Assistido e Eutanásia Foto: iStock
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Eutanásia Foto: Getty Images
Eutanásia Foto: Getty Images

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BE, PS e partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) propuseram esta sexta-feira o agendamento do debate, no parlamento, dos seus projetos de lei sobre a morte medicamente assistida para 30 de maio, foi esta sexta-feira anunciado.

A posição conjunta foi anunciada em conferência de imprensa, na Assembleia da República, em Lisboa, por representantes dos três partidos, Maria Antónia Almeida Santos (PS), José Manuel Pureza (BE) e André Silva (PAN).

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Ao anunciar o seu projeto, o PS afirmou que pretende a votação, na generalidade, dos diplomas até julho.

O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), que anunciou o seu projeto na semana passada, não pretendia agendar, para já, o seu projeto, mas admitiu acompanhar as restantes bancadas se alguém o fizer.

A próxima conferência de líderes, que trata do agendamento dos trabalhos, está prevista para segunda-feira, 02 de maio.

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Partidos defendem votação de projetos até julho

"O ideal seria até ao fim da sessão legislativa termos o processo legislativo completo. Não vamos saltar fases nem pressionar para que o processo seja fechado", afirmou a deputada do PS Maria Antónia Almeida Santos numa conferência de imprensa conjunta em que, com o BE e o PAN, anunciaram ter proposto que os projetos de lei sejam discutidos em 30 de maio no parlamento.

Aliás, Maria Antónia Almeida Santos disse acreditar ser possível os quatro partidos com projetos -- PS, BE, PAN e PEV -- chegarem a um texto de consenso para ser votado, em votação final global, "com o melhor de todos eles".

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Após a votação na generalidade, depois do debate em plenário, e sendo aprovado, os projetos de lei são debatidos na especialidade, em comissão parlamentar, antes da votação final global.

É para este debate na especialidade que a deputada socialista afirma existir "já trabalho feito", dado que o parlamento já tem pareceres escritos sobre o tema a propósito de uma petição a favor da morte assistida.

"Não vamos saltar fases nem pressionar para que o processo seja fechado", insistiu Maria Antónia Almeida Santos.

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José Manuel Pureza, deputado do Bloco de Esquerda, disse, por duas vezes, na conferência de imprensa cojunta, que "apesar das diferenças", são "mais as posições convergentes" entre os partidos, abrindo o caminho a um texto comum.

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