"Há aqui um equívoco": Marcelo desmente saída imediata do atual Chefe do Estado-Maior da Armada

"Nessa altura foi acertado um determinado momento para isso acontecer, que não é agora", esclareceu o Presidente da República.

29 de setembro de 2021 às 13:18
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esclareceu a polémica das últimas horas que envolve a saída do almirante António Mendes Calado, do cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada, para ser substituído pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, que coordenou a task force.

O Chefe de Estado afirmou em declarações aos jornalistas que António Mendes Calado "mostrou disponibilidade para prescindir parte do tempo e permitir que seus camaradas acedessem à sua sucessão antes de deixarem o ativo".

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"Nessa altura foi acertado um determinado momento para isso acontecer, que não é agora, há aqui um equívoco", acrescentou.

Marcelo sublinhou que "este momento não é o adequado" para a substituição nas Forças Armadas. "As notícias envolveram o vice-almirante Gouveia e Melo, que como sabem merece condecoração, cujas insígnias entreguei e mérito [no processo de vacinação], classe e categoria. Dispensa ser envolvido numa situação em que pudesse aparecer como atropelamento de pessoas e instituições", afirmou.

"É tudo mais simples e claro do que resultou num erro de perceção verificado nas últimas horas", disse Marcelo Rebelo de Sousa, antes de pedir "estabilidade" e sublinhar que "as instituições são ouvidas, mas só há uma pessoa que tem o poder de decisão, o Presidente da República".

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