"Portugal vai precisar desta importante nação que é o Porto": Rui Moreira na tomada de posse do terceiro mandato
Rui Moreira comprometeu-se a "tudo fazer" para manter a identidade do Porto e a concluir os projetos que a pandemia da Covid-19 atrasou.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, tomou posse para o terceiro e último mandato na presidência da Câmara do Porto.
O autarca começou o discurso com palavras de agradecimento.
"Permitam-me, mas tenho de começar este discurso com uma simples, mas importante palavra: obrigado", começou por dizer na cerimónia que decorreu no Pavilhão Rosa Motano. "Este meu "obrigado", para além de um profundo sentimento de gratidão, é um inabalável compromisso de continuar "ligado" ao que nos une aqui hoje: o Porto".
Rui Moreira comprometeu-se a "tudo fazer" para manter a identidade do Porto e a concluir os projetos que a pandemia da Covid-19 atrasou.
"Quero concluir os projetos que a pandemia atrasou, como é o caso do Mercado do Bolhão, o Terminal Intermodal de Campanhã, a recuperação do Cinema Batalha, a extensão da Biblioteca, o projeto do antigo Matadouro como âncora da minha sempre e inequívoca prioridade: Campanhã, pois tenho a certeza de que esta zona da cidade tem condições únicas para ser uma alavanca de desenvolvimento para toda a cidade", afirmou Moreira.
O autarca do Porto continou o discurso afirmando que "o Porto é uma nação plena, quer em sentimento e identidade, quer na definição canónica do termo, mas tem um pendor negativista, que herdámos da matriz lusitana. Tentarei, repito, ser positivo e agregador neste último mandato que o Porto me confiou, pois sei que, depois do inverno pandémico que todos vivemos, há um frio económico e político que se está a aproximar".
"E todos nós sabemos que Portugal vai precisar, uma vez mais e como sempre, desta importante nação que é o Porto. E nós, portuenses, como sempre, nunca faltaremos a Portugal, porque daqui é que houve nome de Portugal", acrescentou Rui Moreira.
Dizendo que o Porto continuará a "ser sempre uma voz de independência e de liberdade face aos poderes instalados, ao centralismo que em tanto prejudica o país", altura em que se ouviram palmas, Moreira acredita que a cidade pode ser a base histórica de um movimento político mais próximo dos cidadãos.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt