"Agora, aquilo que importa é executar": Montenegro diz que aprovação do OE2026 é "fator de confiança"

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, referiu que o Orçamento do Estado para 2026, aprovado esta quinta-feira na Assembleia da República, representava um documento de "confiança" e que demonstra que Portugal "quer continuar a colocar Portugal" no ponto em que o País esteve no ano passado, referindo-se aos números da OCDE que colocaram os portugueses onde os cidadãos tiveram um maior acréscimo de rendimento. 

"É um Orçamento de confiança, de confiança em Portugal, na atração de mais investimento e no cumprimento do plano de investimento público", apontou o primeiro-ministro em declarações aos jornalistas após a sessão onde se aprovou o documento.

Montenegro referiu ainda que o País está numa "trajetória de valorização salarial" e relembrou as metas de execução do Plano de Resolução e Resiliência (PRR). 

"Agora, aquilo que importa é executar", apontou o primeiro-ministro.

A aprovação do Orçamento do Estado para 2026 já estava garantida após o anúncio de que o partido viabilizaria o documento através da abstenção na votação final, decorrida esta quinta-feira no Parlamento. O Orçamento foi aprovado com os votos a favor do PSD, CDS e com os votos contra do Chega, Iniciativa Liberal, Livre, PCP, BE, PAN e JPP.

Os únicos partidos que mudaram de voto entre a generalidade e a votação final global foram o PAN e o JPP: ambos tinham-se abstido na generalidade, mas optaram por votar contra na votação final global.

Este foi o segundo Orçamento do Estado apresentado por um Governo liderado por Luís Montenegro e, quando a votação foi anunciada no hemiciclo, os deputados do PSD e CDS aplaudiram de pé. A deputada do PS Isabel Moreira anunciou a entrega de uma declaração de voto por escrito.

No total, durante as votações na especialidade, foram aprovadas 163 propostas de alteração, sendo o PS o partido da oposição que conseguiu ver mais propostas aprovadas.