Alberto João Jardim impugna eleições diretas do PSD
Ex-presidente do partido diz que há "organizações estranhas" que estão a "interferir na vida do PSD da Madeira".
Alberto João Jardim impugnou as eleições diretas do PSD, deste sábado, junto da Comissão de Jurisdição Nacional.
Jardim justifica a medida com a ilegalidade estatutária, dizendo que há "organizações estranhas" que estão a "interferir na vida do PSD da Madeira" e que as listas "apresentadas não são as listas legais".
"O caderno eleitoral que está aqui [Madeira] a servir de base é ilegal", disse o também mandatário regional da candidatura de Rui Rio.
O ex-presidente do partido disse ainda este sábado que alguns militantes do PSD foram enganados propositadamente e há um choque entre a Direção Regional e a Direção Nacional do PSD.
O novo regulamento de quotas aprovado em julho - e que implica que apenas o militante conhece a referência de multibanco necessária ao pagamento da sua quota - marcou toda a campanha interna, com a direção de Rui Rio a defender o objetivo de impedir pagamentos massivos e Montenegro a contestar que se tenham introduzido novas regras em cima do processo eleitoral.
O PSD/Madeira insiste que podem votar este sábado 2.500 militantes, apesar de a secretaria-geral contabilizar pouco mais de cem com quotas pagas à luz do novo regulamento.
Nesta corrida à liderança do PSD estão três candidatos, o atual presidente do PSD, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o atual vice-presidente da Câmara de Cascais Miguel Pinto.
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