O líder do PS aproveitou o embalo de uma arruada composta em Cacilhas, Almada, para garantir que o único furacão que preocupa o Governo é o que se aproxima dos Açores. António Costa evitou o artigo de opinião de José Sócrates e foi duro com o presidente do PSD.
"Tancos é uma atualidade da Justiça e não da política", começou por dizer o socialista, frisando depois que "há um furacão que é muito ameaçador e, esse sim, é atualidade política". Questionado diretamente sobre as críticas de Sócrates, foi taxativo: "Isso é um tema que está fora da minha campanha." E, esticando a crítica a Rui Rio, foi mais longe: "Quem fala de outros temas que não o que se propõe fazer é porque não tem mesmo mais nada que fazer."
Já sobre o bate-boca quanto às contas sociais-democratas, o líder socialista rejeitou "o pingue-pongue". "A escolha que temos de fazer agora é entre um governo com o PS ou sem o PS." "Rui Rio teve muitas oportunidades de apresentar uma alternativa ao País e falhou."
De manhã, Costa esteve reunido com a AHRESP, com quem quer trabalhar numa solução para o arrendamento e para o salário mínimo.
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