BE ainda não recebeu informação sobre os ativistas que estavam abordo da flotilha "desde o momento da sua detenção"
Coordenadora do BE, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício foram detidos na noite de quarta-feira.
Fabian Figueiredo, antigo deputado do Bloco de Esquerda (BE) disse esta quinta-feira que o partido e as famílias dos ativistas que estavam a bordo da Flotilha Humanitária Sumud ainda não receberam informação "desde o momento da sua detenção".
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício foram detidos na noite de quarta-feira após as suas frotas terem sido intercetadas pelas forças israelitas.
O antigo deputado do BE lamentou ainda a resposta do Governo português e disse desejar que o Executivo "tivesse os mesmos gestos humanitários" do governo espanhol e irlandês. "Israel não é um parceiro de Portugal porque viola a lei internacional todos os dias", disse Fabian, referindo-se ao bloqueio humanitário a Gaza e também ao "bloqueio informativo", ao não deixar entrar jornalistas internacionais no enclave.
Fabian afirma também que o BE e os familiares dos ativistas querem ter a certeza de "que o apoio consular lhes chega", assim como pretendem receber informação sobre o seu tratamento desde a detenção.
Deixou, por fim, um apelo a que o ministro dos Negócios Estrangeiros responda ao pedido de audiência feito pelo partido. "Esperamos que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, responda ao pedido de audiência que o BE lhe fez".
Após a reunião da delegação do BE com Marcelo Rebelo de Sousa, Fabian acrescentou que o Presidente da República lhes tinha informado que os detidos "não terão qualquer problema de saúde" mas que não tinham recebido informação quando à data de chagada nem "aos procedimento que o estado israelita adotará".
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