Câmara de Sintra vai dar apoio aos lesados do incêndio que provocou morto em Mira Sintra

Fogo deflagrou no oitavo andar do prédio. Causas estão a ser apuradas, de acordo com as autoridades.

21 de novembro de 2025 às 11:25
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O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Marco Almeida, garantiu esta sexta-feira apoio à família lesada pelo incêndio que ocorreu de madrugada num andar em Mira Sintra e que provocou um morto, avançando que os feridos já tiveram alta hospitalar.

O fogo deflagrou no oitavo andar de um prédio de habitação naquela zona do concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, e fez também 12 feridos, por inalação de fumos, sete dos quais assistidos no local e cinco transportados ao Hospital Amadora-Sintra.

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Dois dos feridos são agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Marco Almeida, que falava no local aos jornalistas, referiu ser penoso para si voltar ao bairro onde cresceu nas circunstâncias em questão, precisando a necessidade de se "aguardar com serenidade que as forças de autoridade cheguem à ação e apurem os factos".

Segundo o autarca social-democrata, entre os feridos hospitalizados não houve registo de outros problemas além da inalação de fumos.

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"A informação que tenho é que todos tiveram alta, estão livres de perigo e já regressaram às suas funções e às suas casas", precisou, acrescentando que o familiar que coabitava com a vítima mortal vai ser apoiado pela autarquia e pelos serviços de ação social, embora ainda não tenha pedido ajuda.

O condomínio do prédio tem "todo o apoio da câmara para resolver as situações que se exigem ser resolvidas, limpezas e por aí fora", acrescentou, referindo que "ninguém ficou desalojado".

De acordo com o autarca, a presidente da Junta de Freguesia de Agualva-Mira Sintra, Ana Cardoso, "já colocou uma equipa à disposição do condomínio para proceder à reparação imediata das portas" que ficaram danificadas pela ação dos bombeiros aquando do socorro.

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Já o comandante dos Bombeiros de Agualva-Cacém, João Raminhos, explicou que à chegada ao local os bombeiros fizeram o "combate direto ao incêndio, que estava a desenvolver-se com grande intensidade no oitavo piso", onde tiveram a indicação de estar "uma pessoa confinada dentro da habitação".

O comandante João Raminhos adiantou que o incêndio, cuja origem ainda é desconhecida, começou no quarto da fração habitacional, tendo o alerta sido dado às 03:57.

Na sequência do incêndio, que ficou confinado ao oitavo andar, 23 pessoas foram retiradas, mas, segundo o comandante, já regressaram às suas casas.

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No local estiveram 32 operacionais dos bombeiros do Cacém, Queluz e Algueirão, do Instituto Nacional de Emergência Médica e da PSP, com o apoio de 13 veículos, além da Polícia Judiciária.

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