Carlos Moedas ataca coligação entre BE e PS que o pretende "derrubar" na corrida à Câmara de Lisboa
O candidato para a Câmara de Lisboa pela coligação PSD/CDS/IL, esteve no Grande Jornal da CMTV.
Carlos Moedas recandidata-se à Câmara Municipal de Lisboa para as eleições autárquicas este outono. À CMTV falou dos radicalismos, das obras públicas e das pequenas medidas que implementou em Lisboa para melhorar a vida de quem habita na grande metrópole.
À oposição, o candidato pela coligação PSD/CDS/IL deixou uma mensagem clara: diz que representa os moderados que não se sentem representados pelos "radicalismos" da extrema-esquerda e da extrema-direita.
Questionado sobre se poderá dialogar com o PCP, que foi deixado de fora da coligação da esquerda, Carlos Moedas esclareceu que “o PCP é um partido com o qual eu não concordo com a ideologia mas é institucionalista e com quem se pode falar, não representa o radicalismo que o BE representa hoje” e ao qual o PS se juntou para formar a coligação que o pretende “derrubar”. “O PS junta-se a esse radicalismo, deixando uma parte da população moderada sem um porto de abrigo”, acrescentou.
O atual presidente da Câmara referiu que a coligação da esquerda “não é coligação para mudar a cidade, é uma coligação para derrubar o presidente da câmara”.
Quanto ao diálogo com o Chega, que o Governo da AD tem feito no último ano, Carlos Moedas referiu apenas que nos últimos quatro anos no poder nunca fez nada com o partido liderado por André Ventura. “Nao tenho relação com o Chega, sou um moderado, quero uma coligação com os moderados”, disse, defendendo que lutará pelos votantes dos outros partidos que se encontram “desencantados” com o estado da política nacional, prometendo um presidente que vai à rua e ouve as pessoas.
“Sou um moderado que odeia os radicalismos, temos na sociedade portuguesa um radicalismo da extrema-esquerda e um da extrema-direita”, concluiu.
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