Marcelo valoriza importância da República e Moedas avisa que "País não pode ficar refém de vaidades partidárias"
Presidente da República e presidente da Câmara de Lisboa estiveram acompanhados do Presidente da AR e do Primeiro-ministro.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, foi o primeiro a discursar no 114.º aniversário da Implantação da República.
No discurso, o autarca destacou a coincidência da celebração ocorrer no mesmo ano que o 50.º aniversário da Revolução de Abril e os 500 anos do nascimento de Camões.
Moedas comparou, à boleia do poeta, os heróis cantados n'Os Lusíadas com os bombeiros que combateram incêndios em Portugal.
O autarca defendeu maior atuação em áreas como a habitação e a imigração. "Precisamos de imigrantes, mas não podemos aceitar situação de portas escancaradas que conduz à desordem".
Num momento em que se discute a aprovação do Orçamento do Estado, Moedas deixou o aviso: "O País não pode parar. Não pode ficar refém de estados de alma ou vaidades partidárias".
Marcelo Rebelo de Sousa fala após Carlos Moedas
"A República e a democracia experimentaram a mudança", começou por dizer.
Nos 114 anos de República e nos 50 anos de Abril, Portugal "resistiu a crises, ditadura, guerras, regime, três frentes em África e aos mais difíceis confrontos".
Marcelo Rebelo de Sousa terminou por dizer que a democracia é frágil, mas "a mais imperfeita democracia é muito melhor que a mais tentadora ditadura".
Ao longo do discurso, o Presidente da República não incluiu o tema do Orçamento de Estado.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt