CDS sugere que Governo devia ter sido "corrido" após caso de Tancos

Porque o furto das armas "é inadmissível, é uma vergonha e é absolutamente inaceitável", concluiu.

29 de outubro de 2018 às 20:46
telmo correia, deputado cds Foto: António Cotrim/Lusa
CDS-PP, Telmo Correia, Orçamento do Estado, economia, negócios e finanças, política, orçamento do estado e impostos Foto: António Cotrim/Lusa

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O CDS-PP subiu esta segunda-feira o tom das críticas ao executivo de António Costa por causa do furto de armas de Tancos, considerando que, "numa democracia avançada", justificaria que "o Governo, todo ele, fosse corrido".

Telmo Correia, deputado do CDS-PP, foi o protagonista de mais este ataque ao Governo, na fase final do primeiro dia de debate do Orçamento do Estado para 2019, no parlamento, em que criticou a falta de meios para as forças de segurança, PSP, GNR e PJ, por exemplo.

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O deputado centrista qualificou o furto de armas dos paióis de Tancos, em 2017, e a posterior alegada encenação da recuperação do armamento por parte da PJ Militar, de "maior escândalo da democracia" em Portugal e lembrou que foi o CDS-PP a propor a criação de uma comissão de inquérito no parlamento.

"Quanto mais sabemos sobre Tancos, mais nos fica a ideia de que, na maior parte das democracias avançadas, Tancos não justificaria a saída de um Chefe do Estado-Maior do Exército, a demissão de um ministro, Tancos justificaria que o Governo, ele todo, fosse corrido", afirmou.

Porque o furto das armas "é inadmissível, é uma vergonha e é absolutamente inaceitável", concluiu.

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