Passos e Portas esquecem corte das pensões

Passos e Portas insistem em reformar a Segurança Social.

04 de junho de 2015 às 07:55
Passos Coelho, Paulo Portas Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
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Passos e Portas devem reformar a Segurança Social?

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Passos e Portas devem reformar a Segurança Social?

A coligação PSD/CDS apresentou ontem nove garantias que são a base do programa eleitoral com que vai concorrer às legislativas. Evitando a palavra promessas, Passos Coelho e Paulo Portas coordenaram o discurso para dizer que querem reformar a Segurança Social com base num "consenso alargado", respeitando a jurisprudência do Tribunal Constitucional, mas sem nunca assumir se avançam com cortes nas pensões.

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"Não aderimos a experimentalismos que possam provocar graves ruturas nas contribuições", começou por frisar o líder do CDS, num discurso marcadamente voltado para a crítica ao PS de António Costa. Portas deixou claro que os dois partidos da coligação querem "garantir que as reformas da Segurança Social são feitas com consenso e respeitando a jurisprudência do Constitucional".

As linhas programáticas do PSD e CDS são, essencialmente, uma súmula das medidas que estão inscritas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC): a redução do IRC, a devolução de 20% ao ano dos cortes salariais na Função Pública, a eliminação progressiva da sobretaxa de IRS, crescimentos médios da economia entre os 2 e 3% anuais e a implementação de medidas que estimulem a criação de emprego. Um programa sem novidades, mas cuja falta de surpresa foi defendida pelo primeiro-ministro. "Não precisamos de invenções. Os portugueses estão cansados de invenções", declarou Passos , sublinhando que a coligação "quer que os próximos quatro anos não sejam anos de sobressalto". Já antes Portas tinha dito que "um programa eleitoral não é um leilão de promessas".

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