Chefe da Casa Civil omitiu que email tinha sido enviado por Nuno Rebelo de Sousa para “evitar pressão”

Fernando Frutuoso de Melo explicou intervenção que teve no caso das gémeas tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

23 de julho de 2024 às 14:22
Fernando Frutuoso de Melo na CPI Foto: António Pedro Santos/Lusa
Fernando Frutuoso de Melo na CPI Foto: António Pedro Santos/Lusa
Fernando Frutuoso de Melo na CPI Foto: António Pedro Santos/Lusa

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O chefe da Casa Civil do Presidente da República, Fernando Frutuoso de Melo, é esta terça-feira ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a sua intervenção no caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com o medicamento mais caro do mundo.

A audição de Frutuoso de Melo foi aprovada no início de junho.

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Num comunicado divulgado em 7 de junho, o Presidente da República referiu que "os dois únicos elementos da Casa Civil que intervieram no caso em apreço, entre 21 de 31 de outubro de 2019, data em que o processo foi transmitido, nos termos habituais, ao gabinete do primeiro-ministro, foram o chefe da Casa Civil e a assessora para os assuntos sociais".

"Depois dessa data não mais a Presidência da República - e, nela, o chefe da Casa Civil [Fernando Frutuoso de Melo] ou a assessora para os assuntos sociais [Maria João Ruela] - interveio sobre a matéria, para nenhum efeito", acrescentou na altura.

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