Cristas desafia Costa a baixar impostos sobre combustíveis mas este não se compromete
PM remete respostas para o orçamento e lembra que taxas incluem a "mitigação dos efeitos das alterações climáticas".
A líder do CDS, Assunção Cristas, desafiou esta quarta-feira o primeiro-ministro a dizer "sim ou não" vai eliminar, no Orçamento do Estado de 2019, a sobretaxa no imposto sobre os combustíveis (ISP), mas António Costa não se comprometeu.
A cinco dias da entrega do Orçamento do Estado no parlamento pelo Governo do PS, Cristas argumentou estar a falar em nome das famílias que têm de "pôr gasóleo ou gasolina" nos seus carros e que têm de pagar mais 900 a 1.200 euros/ano com esta sobretaxa.
"É um verdadeiro saque fiscal às famílias portuguesas", acusou.
Costa remeteu as respostas para o orçamento, na segunda-feira, e recordou, também, que o Governo também centra as suas políticas integradas, na necessidade de "mitigação dos efeitos das alterações climáticas".
E recordou que foi feito um acordo com as empresas de transporte relativamente aos preços do gasóleo profissional.
Assunção Cristas atacou ainda o Governo pela situação na saúde, criticando a falta de investimento público, e ouviu a promessa de Costa de irá "eliminar totalmente" o "corte brutal" feito pelo anterior Governo PSD/CDS neste setor.
À acusação de Assunção Cristas de estar a ser aplicado o "garrote de Centeno", nome do ministro das Finanças, ao país, António Costa garantiu que esse "garrote Centeno não existe" por não se aplicarem, disse, "as cativações" nesta área.
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