Cristas exige a Governo medidas de apoio devido à seca

A presidente do CDS-PP foi ministra da Agricultura no anterior Governo.

05 de junho de 2017 às 13:34
Assunção Cristas, presidente, CDS/PP, American Club Foto: António Cotrim/Lusa
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas Foto: Lusa

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A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, exigiu esta segunda-feira que o ministro da Agricultura esclareça que medidas tem preparadas para apoiar os agricultores pela situação de seca, sublinhando que os centristas pedem a sua presença no parlamento.

"É muito importante que o Ministério ponha cá fora um pacote de medidas que já vêm atrasadas, que estavam pré-preparadas, porque já há muito tempo que existe um grupo de trabalho em permanência para monitorizar as situações de seca", afirmou Assunção Cristas.

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Numa visita a uma feira do setor alimentar, em Lisboa, a líder centrista disse não entender "a ausência do ministro da Agricultura", argumentando que as queixas se sucedem por parte do setor e têm impacto, por exemplo, nas sementeiras que poderão não se fazer por escassez de água.

"Há medidas estudadas do passado", insistiu a ex-ministra da Agricultura, apontando para a isenção da taxa de recursos hídricos, isenções de contribuições à segurança social, apoios ao investimento, entre outras.

A presidente do CDS-PP, que foi ministra da Agricultura no anterior Governo, afirmou que "em 2011, na sequência da seca grande desse inverno e primavera, foram aplicados só do Orçamento do Estado 45 milhões de euros de medidas de apoios aos agricultores".

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Foram também "usadas todas as verbas e apoios europeus, nomeadamente antecipações de pagamentos, para ajudar à tesouraria das empresas que estavam muito aflitas pela escassez de água", sublinhou.

A líder do CDS lamentou que "há um mês que o CDS no parlamento pediu a vinda urgente do ministro para explicar o que é que está a fazer em matéria de seca e neste momento o ministro ainda não foi ouvido no parlamento".

Assunção Cristas considerou que o setor agroalimentar continua a melhorar a sua presença "no mercado interno, mas também a apostar no mercado internacional".

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"As empresas deste setor estão de parabéns, a fazer um trabalho extraordinário, é pena que o Governo não as ajude a abrir mais mercados", declarou.

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