Chumbada a moção de censura do Chega ao programa do Governo

Apenas o partido de Ventura votou a favor.

08 de abril de 2022 às 08:28
Assembleia da República, IL, Chega Foto: João Cortesão
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O debate do Programa do XXIII Governo Constitucional terminou esta sexta-feira na Assembleia da República com a votação da moção de rejeição apresentada pelo Chega, que acabou chumbada com apenas 12 votos a favor - os dos deputados do partido de André Ventura..

A sessão da manhã fica marcada com a admissão, pelo ministro da Economia, da possibilidade de vir a taxar as empresas por lucros "extraordinários e inesperados" no atual contexto de crise. A hipótese foi aberta na sequência de uma série de perguntas dos partidos da oposição, com especial insistência por parte do BE e PCP.

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À tarde, Santos Silva interrompeu André Ventura durante discurso com acusações lançadas à comunidade cigana, o que motivou palmas no Parlamento e críticas de Ventura, que acusou o Presidente da Assembleia da República de "censura".

O primeiro dos dois dias de debate ficou marcado pela garantia dada pelo primeiro-ministro, António Costa, de que cumprirá o mandato até ao fim, quebrando assim o silêncio sobre a sua hipotética saída para um cargo europeu daqui a dois anos e meio.

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"Eu estarei cá mais quatro anos e seis meses à espera de si, tem tempo de ir e voltar e eu ainda cá estarei", afirmou António Costa, em resposta ao líder do PSD, Rui Rio, já depois de na intervenção na abertura do debate ter assegurado: "Nunca abandonámos os portugueses e seguramente não será agora que o faremos.  É o que faremos nos próximos quatro anos e meio".

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