Edgar Silva ataca marmita de Marcelo
Ex-padre desvaloriza ter a campanha com maior orçamento.
Correio da Manhã – Diz que o défice não é prioridade. Porquê?
Edgar Silva –Portugal tem funções sociais indispensáveis. Perante as situações nas Urgências, com pessoas pedindo que lhes salvem a vida e que morrem pois o Estado cortou nas funções sociais, isto tem de ser alterado.
Há dez candidatos, quatro na sua área política. Não devia haver um candidato único?
Neste momento, há um objetivo estratégico no plano político que é garantir que o candidato da direita, Marcelo Rebelo de Sousa, seja derrotado. Cada candidatura traz a capacidade de mobilização política do maior número de eleitores. Esse é o maior contributo para que nenhuma das candidaturas possa ganhar as eleições à primeira volta.
As sondagens mostram que Marcelo capta votos em todos os partidos exceto no PCP...
Todo o esclarecimento e mobilização que a campanha há de garantir permitirá demonstrar a linha de campanha que Marcelo está a ensaiar: demonstrar o que não é, escondendo quem foi e quem é.
A sua campanha é a mais cara. Não se sente incomodado?
Nesta candidatura só serão usadas as verbas que permitam mobilizar os cidadãos, com todo o rigor e transparência. Mas é no mínimo inaceitável que um candidato, tendo beneficiado de forma gratuita de um amplo processo de mediatização, sinta que os gastos das outras candidaturas estejam para além do necessário.Poucos hesitarão na afirmação de que o governador constitui um embuste. Não respondeu às suas obrigações e foi conivente com o crime económico. Não se pode pedir a uma raposa que continue a ter a responsabilidade de vigiar o galinheiro.
Vi hoje [esta quarta-feira] Marcelo numa ação de pré-campanha com a sua marmita. E imagino como não terão sido as férias com banqueiros. Terá sido à base de marmitas nos iates dos banqueiros.... Ficarão para a história as incongruências entre as férias com banqueiros e uma imagem de campanha de uma marmita de conveniência.
É madeirense. Ficou surpreendido com o Banif?
É o quarto banco na falência e uma quarta situação escandalosa em que os portugueses têm de despejar dinheiro para resolver problemas que lesam o Estado. O Presidente devia ter acompanhado com maior capacidade de intervenção.
O Banco de Portugal falhou?
Poucos hesitarão na afirmação de que o governador constitui um embuste. Não respondeu às suas obrigações e foi conivente com o crime económico. Não se pode pedir a uma raposa que continue a ter a responsabilidade de vigiar o galinheiro.
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