Ex-militar Carlos Matos Gomes destaca instinto de Saraiva de Carvalho em trazer povo para a revolução
"O grande relevo é o de ter tido o instinto de trazer o povo para a revolução", disse.
O ex-militar Carlos Matos Gomes destacou o instinto de Otelo Saraiva de Carvalho, que hoje morreu, de trazer o povo para a revolução do 25 de abril, que sem ele teria sido apenas um golpe de estado militar.
"O grande relevo [de Otelo Saraiva de Carvalho] é o de ter tido o instinto de trazer o povo para a revolução, porque senão o 25 Abril teria sido um mero golpe de Estado militar", disse à agência Lusa Carlos Matos Gomes.
Amigo de Otelo desde 1972, quando ambos cumpriram serviço militar na Guiné, o ex-militar e historiador da Guerra Colonial lembrou que foi o capitão de abril que hoje morreu que, logo no dia 26 de abril de 1974, foi "a favor de o povo vir para a rua, de o povo tomar voz e participar no processo político".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt