Ex-secretária de Estado da Saúde será nomeada presidente do metro de Lisboa

Cristina Vaz Tomé esteve por um fio como secretária de Estado da Gestão da Saúde, no fim do ano passado, quando a greve do INEM provocou atrasos graves no socorro a várias pessoas. O Ministério Público abriu investigações sobre 11 mortes ocorridas alegadamente por falta de técnicos de emergência pré-hospitalar e as atenções políticas viraram-se para esta secretária de Estado, então com a tutela do INEM. Durante vários dias, especulou-se sobre o momento em que Luís Montenegro demitiria a governante, mas, em vez disso, o primeiro-ministro segurou Cristina Vaz Tomé, não a tendo sequer incluído na remodelação governamental de fevereiro – mesmo depois de a então secretária de Estado ter sido desautorizada pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que lhe retirou a tutela do instituto de emergência. Foi o máximo de consequências políticas que lhe foram atribuídas, na altura.

Na viragem para a XXV legislatura, Cristina Vaz Tomé já não regressou à Av. João Crisóstomo (morada do Ministério da Saúde). Ocupou o seu lugar como deputada na Assembleia da República, mas a SÁBADO sabe que será por pouco tempo. O Governo quer nomear Cristina Vaz Tomé como presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa. Contactada pela SÁBADO, a parlamentar optou por não comentar, dizendo apenas no primeiro telefonema que esta conversa seria “precoce”.

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