Gouveia e Melo aceita apoio de partidos numa segunda volta das eleições presidenciais
Candidato presidencial diz que aceitar apoios em eventual segunda volta não o torna “refém” de partidos.
Gouveia e Melo não vai rejeitar o apoio de partidos se passar a uma eventual segunda volta das eleições presidenciais, porque considera que isso não o vai deixar “dependente” de nenhuma força política. “Se na segunda volta um conjunto de partidos me apoiar porque não quer apoiar outro candidato, isso não me vai tornar refém desse apoio”, afirmou esta segunda-feira o candidato presidencial, numa entrevista ao NOW. “Quem diz que estou contra os partidos está a tentar meter palavras na minha boca”, vincou Gouveia e Melo, que ainda assim acusou os partidos de terem “uma ideia errada de que são donos dos votos de quem vota neles em eleições legislativas”.
Em relação a André Ventura, que lhe chamou “o candidato do costismo”, numa referência ao ex-primeiro-ministro António Costa, o ex-chefe da Armada considerou que o seu “adversário está preocupado em fixar o seu eleitorado” e em tentar conotá-lo “com cores de esquerda para não perder nenhum do seu eleitorado”. Assumiu-se como um candidato “do centro político”, que é onde entende estar “a maioria dos portugueses”.
Explicou ainda porque é que disse que Mário Soares é o Presidente civil que mais admira, argumentando que, “sem ele, teríamos tido uma ditadura de esquerda”, e descreve-o como alguém que “retirou o PS do caminho do marxismo” e que “era consensual ao centro”.
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