Governo quer mais ambulâncias nos hospitais de Setúbal, Aveiro e Leiria durante agosto e setembro

Decisão visa fazer face às dificuldades que as urgências de obstetrícia vão enfrentar nos meses de agosto e setembro.

15 de julho de 2025 às 12:18
Ambulâncias Foto: Direitos Reservados
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A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) manifestou disponibilidade para deslocar ambulâncias da Margem Norte do rio Tejo para os hospitais de Almada, Barreiro e Setúbal, podendo vir a ser necessário alocar meios na região de Aveiro e Leiria. A decisão visa fazer face às dificuldades que as urgências de obstetrícia vão enfrentar nos meses de agosto e setembro.

A garantia foi dada durante uma reunião com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e vários responsáveis da direção-executiva do SNS, do INEM e da Cruz Vermelha Portuguesa, segundo avança o jornal Público.

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"Aquilo que os bombeiros puderam garantir é que o dispositivo especial de emergência pré-hospitalar - que é um reforço face aos Postos de Emergência Médica (PEM) que temos a funcionar o ano inteiro - pode ser concentrado na península de Setúbal e, com isso, garantir que o transporte de grávidas para os centros hospitalares que venha a ser necessário fazer se faça com todas as condições", disse o presidente da Liga, António Nunes.

O presidente garante que os gastos relacionados com as deslocações estão abrangidos pelo despacho em vigor. Atualmente, o Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar (DEEPH) tem 38 ambulâncias por todo o País, número que pode vir a aumentar, caso seja necessário.

António Nunes afirmou que, perante a necessidade de reavaliação de algumas situações, nomeadamente em Setúbal, Aveiro e Leiria, a LBP está disponível para reforçar os meios. No entanto, o presidente não consegue precisar quantas ambulâncias terão de ser pré-posicionadas na Margem Sul e realça que a decisão terá de ser articulada com o INEM.

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"Não há falta de ambulâncias na Margem Sul. O problema são as horas em que há uma simultaneidade de chamadas e em que os bombeiros não conseguem responder de imediato aos pedidos", disse o responsável.

Outra possibilidade é o reforço de meios para poder deslocar utentes para os hospitais da Margem Norte do Tejo, caso as camas estejam todas preenchidas.

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