Medina quer taxa nos 15% e Governo avalia

Governo e PS avaliam redução para quem arrendar casas por prazo superior a 10 anos.

29 de junho de 2017 às 06:00
Alojamento local Foto: Pedro Catarino
Fernando Medina Foto: Lusa
Fernando Medina teve o apoio de António Costa no lançamento da sua campanha para as Autárquicas Foto: Tiago Petinga / Lusa
Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, RSB, Regimento Sapadores Bombeiros, Dia da Unidade do Regimento de Sapadores Bombeiros, Belém, Lisboa, Martim Moniz Foto: Paulo Novais/Lusa
Metropolitano, Câmara de Lisboa, Fernando Medina, Matos Fernandes, Campo de Ourique, Belém, Lisboa, Aeroporto Foto: Tiago Petinga/Lusa

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O Governo e o PS estão a avaliar um alívio fiscal para os senhorios que façam contratos de longa duração com os inquilinos, em 2018. O ponto de partida é a proposta do autarca da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que aponta uma taxa especial de 10 a 15% para contratos com prazo de dez ou mais anos.

Ao CM, a vice-presidente da bancada do PS, Susana Amador diz que não há proposta formalizada. Mas afiança: "Provavelmente, em sede de Orçamento do Estado essa questão poderá ser estudada e contemplada", adiantou.

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A ideia foi aplaudida pelo primeiro-ministro na apresentação de candidatura à Câmara de Lisboa de Fernando Medina. Na ocasião, o socialista desafiou o Parlamento a criar uma nova figura na lei que permite aos senhorios pagarem menos impostos por contratos com mais de dez anos. Atualmente a taxa de IRS aplicada é de 28%.

Frias Marques, da Associação Nacional de Proprietários, diz que a proposta é "impraticável". E pede que se avance com o seguro de renda, previsto desde 2012. Já o deputado Pedro Soares, do BE, avisa que qualquer proposta terá de contemplar o critério de rendas acessíveis.

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As alterações só serão feitas no Orçamento de 2018.

PORMENORES 

CDS reclama proposta

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Gonçalves Pereira, do CDS, disse ontem que o partido propôs uma medida similar à do autarca de Lisboa mas esta foi chumbada na câmara há sete meses.

Regime em vigor

O regime de tributação em vigor aplica ao arrendamento urbano uma taxa liberatória de 28% sobre o total anual das rendas auferidas pelo senhorio.

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A proposta dos inquilinos

Romão Lavadinho, da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, diz ao CM que a proposta que está a ser avaliada já foi feita pela associação em 2006.

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