Ministério Público esclarece que só arguidos acederam aos autos, não jornalistas
Manutenção do segredo de justiça externo, ou seja, o acesso vedado a quem não é arguido no processo, impossibilita a consulta por jornalistas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu, esta quarta-feira, que nem todos os inquéritos da 'Operação Influencer' têm segredo de justiça interno, o que possibilitou o acesso dos arguidos "por diversas vezes", mas não de jornalistas.
A manutenção do segredo de justiça externo, ou seja, o acesso vedado a quem não é arguido no processo, impossibilita a consulta por jornalistas pelo que, tendo em conta a notícia desta quarta-feira, da revista Sábado, que dá conta do resumo das transcrições das escutas que envolvem o antigo primeiro-ministro António Costa neste processo, vai levar o Ministério Público a fazer uma "participação criminal pelo conteúdo hoje noticiado".
Num esclarecimento esta quarta-feira publicado na página oficial da PGR, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) referiu que "o processo onde foram realizadas as escutas telefónicas está sujeito a segredo de justiça externo, mas não interno, pelo que, na sequência de decisão judicial, os arguidos que o pretenderam a ele têm acedido por diversas vezes, desde julho de 2024".
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