Ministro do Ambiente afasta diretor que fez peditório para comprar carro
Diretor-geral organizou um peditório interno para comprar carro de serviço e foi demitido por Duarte Cordeiro.
O diretor-geral de Energia, João Correia Bernardo, foi afastado da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), menos de um mês depois de ter organizado uma subscrição interna, do tipo ‘crowdfunding’, pedindo aos próprios funcionários para contribuírem para a compra de um carro para o serviço da DGEG, uma vez que a frota automóvel daquela direção-geral demorava a ser renovada e a maioria dos carros estavam parados por avaria ou tinham sido abatidos. A insólita iniciativa caiu mal no Ministério do Ambiente, apanhado de surpresa.Jerónimo Cunha desempenha atualmente funções de diretor de energia e recursos na EY Portugal. O subdiretor-geral será Bruno Sousa.
Na altura, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, fez saber o seu incómodo, dizendo que “não é assim que se resolvem os constrangimentos dos serviços da Administração Pública” e que “os problemas terão de ser resolvidos com a contratação dos meios adequados”. O diretor-geral agora afastado tinha-se queixado que faltavam 15 viaturas novas na frota da DGEG e 120 pessoas nos seus quadros e, entretanto, o ministro anunciou no Parlamento a contratação de, precisamente, 120 novos funcionários para a DGEG. Em seguida, João Correia Bernardo foi demitido e o ministro do Ambiente nomeou “Jerónimo Cunha para o cargo, em regime de comissão de serviço”.
Jerónimo Cunha desempenha atualmente funções de diretor de energia e recursos na EY Portugal. O subdiretor-geral será Bruno Sousa.
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