Montenegro considera que OE “abre esperança aos jovens” e Lei da Nacionalidade vem resolver “política descontrolada”
Primeiro-ministro, Luís Montenegro falou ao País, esta terça-feira, para felicitar a aprovação do Orçamento do Estado para 2026 e da Lei da Nacionalidade.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro falou ao País, esta terça-feira, para felicitar a aprovação do Orçamento do Estado para 2026 e da Lei da Nacionalidade.
Luís Montenegro considerou que as aprovações mostram que o Governo "está aqui para unir e não para dividir".
Sobre o Orçamento do Estado, Montenegro referiu que é essencial para a estabilidade política, económica e social do País, através da consolidação de um equilíbrio financeiro com menos impostos e mais investimentos.
O OE2026 permite também, segundo o primeiro-ministro, abrir "esperança aos jovens portugueses" para que possam construir um futuro em Portugal.
Relativamente à Lei da Nacionalidade, aprovada minutos antes no Parlamento, Montenegro disse que a mesma vem resolver "política descontrolada", que deixou o País numa "grave situação", em conjunto com outras medidas já tomadas pelo executivo, nomeadamente, o fim da manifestação de interesse, a criação da unidade de controlo de Estrangeiros e Fronteiras (em substituição do já extinto SEF) e a aprovação da Lei dos Estrangeiros.
Luís Montenegro considerou ainda que a proposta do Governo é uma "solução equilibrada", que "define quem somos, o que valorizamos e o País que vamos deixar àqueles que se seguirem a nós", disse.
"Para trabalhar em Portugal não é preciso ser português, mas para ser português é preciso muito mais do que trabalhar nem Portugal", afirmou Luís Montenegro, reforçando a importância de "dignificar" a nacionalidade portuguesa.
O primeiro-ministro aproveitou ainda para ressaltar algumas das condições importantes para se ser português: tempo de integração, conhecimento da língua e cultura portuguesa e respeito pelas regras da vida em comum.
Montenegro concluiu que, com o orçamento e alteração à lei, estão dados "passos seguros para construir um Portugal mais equilibrado e mais justo".
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