Montenegro discute autonomia estratégica da Europa no último plenário antes da dissolução da AR
Primeiro-ministro defendeu o reforço da defesa e economia europeias.
Luís Montenegro realçou a necessidade de garantir a autonomia estratégica da Europa, nomeadamente na área da defesa e da economia, esta quarta-feira no último plenário antes da dissolução da Assembleia da República.
No debate de preparação para o Conselho Europeu, o Primeiro-ministro afirmou que a defesa e segurança europeia, à luz da discussão sobre o reforço militar europeu e sobre a paz na Ucrânia.
Montenegro deu ainda destaque para a importância de simplificar a economia em Portugal. "Há desafios que têm de ser vencidos e ultrapassados", afirmou o primeiro-ministro referindo-se à simplificação dos processos administrativos. "Precisamos de uma economia e relação entre cidadãos, empresas e administração menos complexas", acrescentou Montenegro.
O primeiro-ministro comparou a situação económica portuguesa à de outros países onde as exigências são maiores e os processos são mais simples, o que permite melhorar a capacidade produtiva, segundo Montenegro. "A Europa não pode queixar-se de ter pouca economia e não fazer nada por isso", garantiu o primeiro-ministro.
Luís Montenegro alerta ainda para a falta de exploração da capacidade produtiva no País e para a necessidade de aproveitar os recursos nacionais.
No discurso, o primeiro-ministro ressalvou a posição geopolítica de Portugal como "País que deu já bastantes provas ao mundo da sua vocação em construir pontes entre povos", procurando gerir conflitos.
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